Primogênito de uma família pertencente à aristocracia italiana, Luís foi exemplo de desapego e perfeição de conduta. Morreu aos 23 anos, vítima de sua caridade para com os que sofriam de peste em Roma da época. Considerado padroeiro da juventude e dos estudantes.
Nascido aos 9 dias do mês de março de 1568, no Castelo de Castiglione, em Lombardia (Itália) era o filho mais velho e, portanto, o sucessor dos títulos honoríficos e herdeiro natural do feudo do pai, o Marquês de Castiglione.
Do pai recebeu o preparo necessário para as funções a que era destinado: disciplina para tornar-se um grande soldado. Da mãe, uma educação cristã que incluía orações diárias e fervorosa devoção à Nossa Senhora da Anunciação.
Demonstrando grande inteligência e habilidade diplomática, Luís juntamente com seu irmão Rodolfo, foram designados pagens de Dom Diego, Príncipe das Astúrias. Foi lá, em meio a luxuosa corte de Madri que Luís teve a certeza do chamado de Deus, decidindo pela vida religiosa e tornando-se jesuíta.
Com uma vida de oração intensa, através da meditação, perseverança e autodisciplina, Luís enfrentou a oposição de amigos e parentes à sua conversão. Contudo, em meados do ano 1584, seu pai finalmente aceitou tal decisão.
Após transferir os direitos de sucessão para seu irmão Rodolfo, Luís tomou posse da pequena cela que lhe destinaram no noviciado jesuíta de Sant'Andrea.
Enquanto noviço era comum perder-se nos horários de rezar e meditar, extrapolando as regras. Para desvincular-se de sua origem fidalga, ele ofereceu-se para realizar serviços humildes, trabalhando na cozinha e lavando pratos.
Em Roma concluiu seus estudos de teologia.
Quando estava hospedado no colégio da Companhia, em Milão, teve a revelação de que em breve morreria. Exultante, voltou para Roma e empregou seus últimos dias cuidando dos que sofriam de peste, numa das mais terríveis epidemias que devastou a Cidade Eterna. Vítima do contágio, ao carregar nas costas um doente que encontrou na rua até o hospital, Luís faleceu em 21 de junho de 1591.
Suas relíquias repousaram na Igreja de Santo Inácio, em Roma, e ele foi canonizado em 1605, apenas 14 anos após sua morte. Sua mãe, então, ainda vivia.
Fontes:
sites: lepanto.com.br; paroquiasaoluisgonzaga.com; wikipedia.com; portaldossantos;
Pe. Nilson Maróstica SJ
 |
| Altar de São Luís Gonzaga na Igreja de Santo Inácio, em Roma. |
